In Coma
A grama batida, eternamente dos passos, contorna o tronco grosso por onde caem os galhos finos, com folhas verde-claras. Ela dança rodando seu vestido branco e quase transparente sem perceber a presença de Joel se aproximando de mais um contato do que lhe informaram ser o ‘melhor momento com Deus’.
Que mulher maravilhosa, pensa, mas algo o intervém. Ela desaparece com sua voz suave por entre dos galhos caídos e, rapidamente, por dentro dos cipós finos surge um homem três vezes maior que Joel feito de pedra sabão. Uma estátua que pára à margem da água que cerca a ilha. Com o braço estendido e o dedo indicador apontando pra ele.
Que mulher maravilhosa, pensa, mas algo o intervém. Ela desaparece com sua voz suave por entre dos galhos caídos e, rapidamente, por dentro dos cipós finos surge um homem três vezes maior que Joel feito de pedra sabão. Uma estátua que pára à margem da água que cerca a ilha. Com o braço estendido e o dedo indicador apontando pra ele.
-O que queres, aprendiz? – diz o homem de pedra, sem mexer a boca, com voz feminina imitando um homem de voz grossa.
-Fiquei impressionado com a afinação e com a bela música apresentada pela moça...
-O que queres, aprendiz? – repetiu a estátua sem mexer a boca novamente e sem se mexer, apontando-lhe o dedo na cara.
-Na verdade, não quero nada. – recuou Joel. – Cheguei há pouco aqui, só estou conhecendo as maravilhas desse lugar mágico.
-Desapareça de minha vista, não me faça sair daqui de dentro. – disse o homem sem se mexer. Joel dá uns passos para trás. Ele queria rever a mulher mais linda que já vira, com o canto mais suave (do que este que supostamente emite), e rapidamente uma idéia o faz reagir.
-Eu perdi o olfato. Queria saber se ela tem alguma cura pra mim.
Caminhando de pernas grudadas, de costas para o centro da ilha, o dedo apontado, sai a pedra falante pelos cipós e reaparece a mulher.
-Sou Íris. – por entre os galhos – E você é mais um do exército de Deus querendo me convencer?
-Não, não – tosse Joel - Não mesmo.
Alguém o chama novamente, mas ele prega os olhos em Íris.
*
-Fiquei impressionado com a afinação e com a bela música apresentada pela moça...
-O que queres, aprendiz? – repetiu a estátua sem mexer a boca novamente e sem se mexer, apontando-lhe o dedo na cara.
-Na verdade, não quero nada. – recuou Joel. – Cheguei há pouco aqui, só estou conhecendo as maravilhas desse lugar mágico.
-Desapareça de minha vista, não me faça sair daqui de dentro. – disse o homem sem se mexer. Joel dá uns passos para trás. Ele queria rever a mulher mais linda que já vira, com o canto mais suave (do que este que supostamente emite), e rapidamente uma idéia o faz reagir.
-Eu perdi o olfato. Queria saber se ela tem alguma cura pra mim.
Caminhando de pernas grudadas, de costas para o centro da ilha, o dedo apontado, sai a pedra falante pelos cipós e reaparece a mulher.
-Sou Íris. – por entre os galhos – E você é mais um do exército de Deus querendo me convencer?
-Não, não – tosse Joel - Não mesmo.
Alguém o chama novamente, mas ele prega os olhos em Íris.
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