11 March 2009

In Coma

Joel percebe que Abrão o chama e a bela garota aponta com a mão.
-Vou para essa direção, a gente se encontra. Abrão quer te explicar algumas coisas.
A bela garota tem um sorriso especial, um olhar encantador, seus cabelos cacheados flutuam com seu andar.
-Joel, como está o momento?
Joel não entende.
-Já está familiarizado com o lugar? Com as pessoas?
Joel diz que sim.
-Você teve sorte de conhecer muita coisa em tão pouco tempo. Talvez fique por aqui num curto período – avisa Abrão – Conheceu alguns dos missionários, já ouviu algumas histórias e agora vai para o melhor momento: o momento em que se descobre o valor de Deus.
-Mas se eu sair daqui vou pra onde? Se eu nem sei ao menos o que faço aqui, o que é aqui.
Abrão toca o ombro de Joel.
-Você tem uma história brilhante, Joel.
-Eu, eu morri, não é? – duvida Joel.
-Não. Ninguém aqui está morto.
Abrão explica que o caminho a seguir é o da intuição, deixando a mente levar para o lugar que quiser. Tudo o que ele encontrar é parte de uma experiência. Na paisagem, pés de frutas amarelas e laranjas, uma senhora de chapéu cheira uma flor com imenso prazer e toca a pétala suavemente, deslizando os dedos, sentindo a maciez.
-Vá para onde quiser. Logo encontrará pessoas, mas deixe a intuição seguir. Fale com quem quiser, escute quem quiser, assista ao que quiser, prove o que quiser. Obedeça quem quiser.
O Encaminhador do Senhor completa afirmando que há mistérios espalhados, pois é o momento em que o Rei Glorioso o testa.
Joel segue o gramado extenso com árvores maiores no fim da paisagem enquanto as pessoas vão; e a bela garota lááá na frente.

*

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