Concílio XIV

Na nova Constantinopla

Fuja Ário, armar-te-ão uma cilada. Jamais, Eusébio, Deus me fez forte para saber pensar, fez-me ágil para resolver problemas e corajoso para fugir de meia dúzia de demônios. Não fique na festa, não durma... Não se incomode comigo, Eusébio, minha vida se foi agora, estou preso numa doutrina que não acredito. Ário, Ário, Marcel pediu autorização para te matar... Deixe-o vir Maris, estes novos donos do mundo, estes que fazem homens serem Deus acham que também o são, mas Deus verdadeiro está comigo e com todos aqueles que crerem em sua verdade. Não Ário, queres tu tornar-se um mártir? Pois assim será um suicídio! Meu Caro Eusébio, estes sacerdotes, bispos e outros que virão, dominarão o mundo a partir de agora. Maris, fale algo pra ele... Ário, siga seu rumo, acredite nele, porém vos digo que será um herege se seguir com sua doutrina. Já acabou Ário, é assim que é. Deus fez o mundo, os seres e as coisas, deu a cada homem um jeito de pensar, por isso Jesus seguiu adiante e morreu, e por consequência, das divergências impacientes destes donos do mundo, morrerei em paz com Deus. Assim seja.

Ário... Pobre Ário, está desolado e sem Deus. Acho que Deus está com Ário para testá-lo, pois o diabo venceu. Os homens venceram, Maris. Devemos falar com Catarina? Não, esta certamente o seguirá.

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