Da Carne Mística
Dentro do bus Boris observa o gigantismo com Duharte evoluída de carros que voam como helicópteros e que não se chocam quando estão nos ares.
-Eles não batem! É o ímã irmã. – diz Duharte.
Os carros passam a 300, 400 km acima do ônibus pela avenida de faixas largas e de sinalização precisa, clara, iluminada, porém confusa a eles. Os prédios altos manteem layouts diversos: quadrados, retangulares, circulares, alinhados e elaborados na aero estrada. Luzes passam ligeiramente; são luminosos publicitários aos montes espalhados pelos postes, no chão, no ar ou como hologramas. Pessoas estranhas da Cidade Grande chamam atenção.
-Cada roupa engraçada – diz Duharte quando vê pela janela um homem com jaqueta luminosa que muda de cor. Assim que o ônibus para no desembarque da rodoviária, as beatas da Santidade Obstante organizam uma oração para agradecer o sucesso da viagem. Um passageiro diz que não pode ficar para a oração por motivos profissionais, compromisso de hora marcada. Uma senhora se sente agredida pela recusa da reza.
-Deus nos dá 24 horas para viver num dia, custa perder um minuto por Ele?
O passageiro atrasado diz gentilmente que completará sua reza em sua casa, para não aumentar a discussão, mas desce do ônibus. Boris, assim como o restante cansado da viagem, espera as velhas e diz a Duharte que procurarão um bom lugar para descansar e comer antes de descer.
*
-Eles não batem! É o ímã irmã. – diz Duharte.
Os carros passam a 300, 400 km acima do ônibus pela avenida de faixas largas e de sinalização precisa, clara, iluminada, porém confusa a eles. Os prédios altos manteem layouts diversos: quadrados, retangulares, circulares, alinhados e elaborados na aero estrada. Luzes passam ligeiramente; são luminosos publicitários aos montes espalhados pelos postes, no chão, no ar ou como hologramas. Pessoas estranhas da Cidade Grande chamam atenção.
-Cada roupa engraçada – diz Duharte quando vê pela janela um homem com jaqueta luminosa que muda de cor. Assim que o ônibus para no desembarque da rodoviária, as beatas da Santidade Obstante organizam uma oração para agradecer o sucesso da viagem. Um passageiro diz que não pode ficar para a oração por motivos profissionais, compromisso de hora marcada. Uma senhora se sente agredida pela recusa da reza.
-Deus nos dá 24 horas para viver num dia, custa perder um minuto por Ele?
O passageiro atrasado diz gentilmente que completará sua reza em sua casa, para não aumentar a discussão, mas desce do ônibus. Boris, assim como o restante cansado da viagem, espera as velhas e diz a Duharte que procurarão um bom lugar para descansar e comer antes de descer.
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Labels: Cidade Grande
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