16 February 2008

Ao Dia das 25h

É só uma hora a mais.
Quando a coisa ta certa é evidente que nem percebamos. Haja filho doente...
Se a velhice coubesse na vida até daria certo,
mas a soma do desperdício é proporcional ao tempo.
É pouco o que nos dão e é muito o que doamos.
Às vezes é natural morrer mesmo, quando não é com a gente...
O infinito não pode ser mais forte que a realidade, seria um abuso inconsciente.
Explicamos sem dó:
Havia um homem muito mau em Tchatisvikosc Hill que sofria de uma doença chamada culpa.
Ele era tão mau, mas tão mau, que conseguiu um acordo com o ‘seu’ deuses divino que, em muitas palavras, seus sonhos podiam determinar um futuro imaginário em mil e duzentos anos à frente e que sua imortalidade e tal fosse sempre.
Balela.
Chico Mendes foi assassinado e os mandantes foram julgados culpados anos depois.
O que é mais fácil mesmo é a reclamação!
Vamos continuar reclamando aos nossos vizinhos e amigos conhecidos do Governo, do Pedágio, do Mistério, do Poder, do Crime atual (diga-se de passagem), do O.S.N.I. que matou o peixinho, da Igreja, da Net, do Samba branco, da Vida, do Medo, da Era do Gelo, Terremoto,
ai Deus do Céu!
Porém ninguém se dá por escudo ao próximo.
Todos se vendem, mas ninguém se dá pelos outros sem ter carinho ou intenção.
‘Ninguém’ até fica radical, soa como generalização, mas é o que sentimos.
Sabemos que o horário precisa ser mudado apesar de estar errado.
Sabemos.
Quando o aplauso é para o fim do Sol
(atrás de uma montanha ou de um prédio),
que volta amanhã,
nos parece muito falso a intelectualidade.
É uma hora a mais e a menos sempre sempre?
Imagine numa roda de pessoas envolvidas com o pôr-do-sol uma vaia.
Imagine.
Imaginou? Então grite bem alto:
MAIS UM MAIS UM MAIS UM.
Só amanhã, nego.
Dá na mesma.

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