Amigo the Josué

-Estão lá! – agita-se Nael.
Todos pulam da carroça e saem em disparada.
Silvanus pendura o pano de bandeira numa cerca.
-Ptalomaida, somos...
-Na-Za-Ré – gritam os demais correndo.
Os meninos se esquivam para não serem pegos.
Nael agarra um pelo braço. Um puxa a vestimenta.
Braiim corre, desvia de adversário, mas é pego.
Silvanus voa no peito do adversário e o puxa para a terra.
Ébano é perseguido por dois adversários. Corre, escapa.
Nael segura mais um.
Na disputa, Ele assobia com a bandeira na mão!
Surpresos param! Ele está com a bandeira de Nazaré.
Comemoram e lhe abraçam.
Um de Ptalomaida não aceita a derrota:
-Por onde surgiu este sujeito? Ninguém o viu passar.
E Ele diz: - Andei por vocês e ninguém me viu.
Silvanus pensa alto “Eu sabia”.
-Mentira, eu cuidava da nossa bandeira.
-Por você passei, peguei a bandeira e voltei. – disse Ele.
-Como fizeste? Queremos revanche. Agora.
-Nós andamos muito para um jogo breve? – disse outro.
Os meninos se olham, uns querem, outros não...
Ébano diz:
-Não havíamos marcado nada. Chamaram-nos e viemos.
-Temos outros compromissos – completa Nael.
Silvanus marca outro dia, mas inconformados dizem:
-Quem é este? Ninguém o viu passar.
-É o nosso herói! – grita Ébano e todos o seguem rindo.
E alguém de Ptalomaida diz: Que bosta!

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