In Coma
Meiguice encantadora e uma voz singularmente pura se tornam alvo atraído por Joel, ‘ou paixão se não fosse aquela cobra’, pensa.
-O que quer de mim? – diz deslizando os braços fortemente femininos entre os cipós finos.
-Você é a mulher mais bonita que eu já vi na minha vida – diz Joel encantado.
-Mas não podemos passar dos elogios.
-Fui roubado por uma cobra agora há pouco.
-América. – diz Íris sobre a cobra. – Eu já fui roubada por ela também.
-Não cheiro... E ela roubou sua feiúra. – brinca Joel.
-Não, roubou minha paixão. Jamais poderei me apaixonar por alguém novamente (Joel sente muito), não posso sair daqui. Estou ilhada!
-Por quê? – Joel analisa o curto riacho que cerca a ilhota.
-O Nosso-Pai-Eterno me deu esta opção de vida. Não posso sair, são ordens.
-E se não cumprir a ordem? – Íris se espanta, olha pra cima, além dos cipós – E a cobra? Será que consigooo...
-Ela tem que entrar sob minha árvore.
Joel sugere que ele rapte a cobra e a traga para Íris, mas ela diz que a América é perigosa.
Um ronco estrondoso se cria no céu!
-O que quer de mim? – diz deslizando os braços fortemente femininos entre os cipós finos.
-Você é a mulher mais bonita que eu já vi na minha vida – diz Joel encantado.
-Mas não podemos passar dos elogios.
-Fui roubado por uma cobra agora há pouco.
-América. – diz Íris sobre a cobra. – Eu já fui roubada por ela também.
-Não cheiro... E ela roubou sua feiúra. – brinca Joel.
-Não, roubou minha paixão. Jamais poderei me apaixonar por alguém novamente (Joel sente muito), não posso sair daqui. Estou ilhada!
-Por quê? – Joel analisa o curto riacho que cerca a ilhota.
-O Nosso-Pai-Eterno me deu esta opção de vida. Não posso sair, são ordens.
-E se não cumprir a ordem? – Íris se espanta, olha pra cima, além dos cipós – E a cobra? Será que consigooo...
-Ela tem que entrar sob minha árvore.
Joel sugere que ele rapte a cobra e a traga para Íris, mas ela diz que a América é perigosa.
Um ronco estrondoso se cria no céu!
Ela se assusta, apavorada, arregala os olhos, some entre os galhos e entra no tronco da árvore. Diz que quer encontra-la de novo... sem efeito. Outro ronco, como um trovão! Joel olha ao redor e vê que há uma caverna, por ali.
-Eu volto Íris – avisa como se soubesse se salvar para salvá-la – pra te devolver a paixão.
*
-Eu volto Íris – avisa como se soubesse se salvar para salvá-la – pra te devolver a paixão.
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Labels: Íris
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