17 June 2010

Amigo the Josué

Após a hora sexta o povo de Nazaré caminha.
Ébano encontra os meninos sentados no barranco.
A festa de Dionísio terá uma peça teatral e cantoria.
Os meninos se divertem assistindo um homem pregando;
Com uma manta branca cobrindo a região da vergonha,
ele cita El Shaddai e diz ser o messias.
Silvanus avista Josué e grita ao louco:
-Sabes quem é Ele? Sabes? Olha pra Ele!
O louco O observa e O ignora enquanto os meninos riem.
Ele se afasta e não gosta da piada.
Ébano ri e solta gás barulhento pelo oráculo de seu couro.
Os meninos param de rir e o encaram.
Ébano se desculpa. O louco respira o gás e grita:
-Estes aqui estão de flatulência, olha, flatulência!
Ébano se esquiva atrás dos meninos.
Silvanus empurra o louco messias no chão.
-Vamos subir – disse Braiim.
Antes de seguir os meninos, Ele levanta o louco e diz:
-Cala-te moço, não desgrace sua vida por tão pouco.
O louco em pé tira o braço violentamente da mão Dele.
Ele segue os meninos e o louco esfrega o braço.
-Esquentou meu braço! Volte aqui! Ei!
O louco O agarra pelas vestimentas e O puxa.
-Esquentou meu braço! Quem és Tu?
Silvanus aparece e dá um soco na boca do louco.
Ele intervém grosseiramente:
-És o louco como este pobre coitado, Silvanus.
O louco no chão esfrega o braço.
-Meu braço está quente, quem és Tu? Está fervendo.
-Sai Josué, este só quer aprontar – diz Silvanus.
-Deixa, Josué, a festa é para Dionísio – O puxa Ébano.
-O povo escolhe o que é melhor para si na festa.

*

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