Noite
A evolução do homem trouxe a noite. O ancestral se escondia quando o sol partia e se protegia nas cavernas. Com a lamparina, passou a se caminhar pelas estradas após o crepúsculo. Com a eletricidade o homem descobriu diversas formas de passar a noite acordado, dando início à Fase da Telecomunicação. O telefone foi importante para essa transformação. Assim como o computador e suas idealizações.
Os psiquiatras dizem que manter a rotina é o importante para a disciplina de uma série chamada Transtorno Bipolar, determinando horários a serem seguidos diariamente para a cura de tal estudo. E esse é um dos sintomas que indicam as pessoas que não são normais e que precisam de tratamento para a doença. Para a religião a noite serviu, com o brilho da lua e das estrelas feitas para a Terra, para afugentar os maus espíritos; No cristianismo, os evangélicos anunciavam em programa de televisão, em plena madrugada, que a insônia era provida por um encosto vindo das profundezas de Lúcifer. O bicho-papão para as crianças. O diabo para os medrosos. Satanás para os fanáticos e então com seus criativos nomes os pastores prescreviam o problema do indivíduo noturno.
Os vigias, proletariados da segurança pop, não seguiam uma rotina porque dormiam em serviço. Ou cochilavam (como preferir). Os doutores de plantão também recarregavam suas energias nas horas de lanche. Os amigos da redação, jornalistas de notícias urgentes, buscavam matérias do Oriente e do Ocidente do hemisfério norte em pouco tempo, coisinha rápida.
Em pleno 2000, o poder do comércio e a chegada da internet trouxeram o aumento do emprego noturno – e nas áreas mais subpresentes –, o mundo se libertou da exposição do movimento significativo, da correria do dia-a-dia e do estatuto da sociedade que capitalizava o dia como fundamental para o trabalho e o passeio.
Os boêmios vivem nos dois turnos, mas preferem a noite. Nós, da Ordem, nos fechamos na sala, estendemos as pautas, discutimos uma a uma, priorizamos algumas e fechamos uma ação sem a preocupação com a hora e com o tempo em questão. Sentimos fome e comemos, sentimos sede e bebemos, sentimos sono e dormimos cada integrante com o seu itinerário. Saímos e o dia já passou do seguinte.
Os psiquiatras dizem que manter a rotina é o importante para a disciplina de uma série chamada Transtorno Bipolar, determinando horários a serem seguidos diariamente para a cura de tal estudo. E esse é um dos sintomas que indicam as pessoas que não são normais e que precisam de tratamento para a doença. Para a religião a noite serviu, com o brilho da lua e das estrelas feitas para a Terra, para afugentar os maus espíritos; No cristianismo, os evangélicos anunciavam em programa de televisão, em plena madrugada, que a insônia era provida por um encosto vindo das profundezas de Lúcifer. O bicho-papão para as crianças. O diabo para os medrosos. Satanás para os fanáticos e então com seus criativos nomes os pastores prescreviam o problema do indivíduo noturno.
Os vigias, proletariados da segurança pop, não seguiam uma rotina porque dormiam em serviço. Ou cochilavam (como preferir). Os doutores de plantão também recarregavam suas energias nas horas de lanche. Os amigos da redação, jornalistas de notícias urgentes, buscavam matérias do Oriente e do Ocidente do hemisfério norte em pouco tempo, coisinha rápida.
Em pleno 2000, o poder do comércio e a chegada da internet trouxeram o aumento do emprego noturno – e nas áreas mais subpresentes –, o mundo se libertou da exposição do movimento significativo, da correria do dia-a-dia e do estatuto da sociedade que capitalizava o dia como fundamental para o trabalho e o passeio.
Os boêmios vivem nos dois turnos, mas preferem a noite. Nós, da Ordem, nos fechamos na sala, estendemos as pautas, discutimos uma a uma, priorizamos algumas e fechamos uma ação sem a preocupação com a hora e com o tempo em questão. Sentimos fome e comemos, sentimos sede e bebemos, sentimos sono e dormimos cada integrante com o seu itinerário. Saímos e o dia já passou do seguinte.
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