Da Carne Mística
Trimm toca. A casa escura faz o sol entrar pelas frestas. “Quem?”.
Quando o sol do meio dia arde de calor, o trimm lhe causa despertar, Boris dá um pulo da cama com o susto.
-Alô.
-Boris? É Duharte. O Prefeito Fim quer te convidar para um almoço em sua residência hoje.
Boris confirma a presença, agradece ao convite feito pelo fiel companheiro da prefeitura.
Duharte é um rapaz com sabedoria fraca, mentalidade devagar, pouquíssimo estudo e problemas traumáticos de infância. A cidade sempre o acolheu, desde da fatalidade que aconteceu aos seus pais.
Quando Duharte tinha apenas seis anos, seus pais contraíram uma virose contagiosa. Uma espécie de tremedeira febril, da qual acreditavam ser uma maligna força espiritual. A cidade pequena recebeu a notícia e ficou com medo dos Granja. Por pior que fosse, o pai e a mãe de Duharte já haviam procurado os médicos do posto municipal, mas nenhum dos médicos conseguiu diagnosticar a doença. A filha mais velha, mesmo antes de contrair a estranha deficiência física, pediu para o Prefeito Quarenta cuidar de Duharte enquanto ela prestava atenção aos pais. Duharte foi para uma creche da prefeitura e nunca mais viu sua família. O pai morreu três horas antes da mãe, que tremia os dentes e se debatia na cama com os olhos sangrentos (como o pai). A filha já havia contraído a virose não descoberta e morreu dias depois da mesma forma, só que com umas dores a mais: A dor da perda e a dor do destino – a morte certa, idêntica, do mesmo jeito –. Duharte teve a confirmação da morte de sua família quando completou nove anos. Os parentes não quiseram cuidar dele. A cidade pequena se propôs em ajudar o menino que, aos poucos se transformou num pobre coitado feliz. E foi isso que o fez ficar com essas seqüelas para sua vida.
Boris se banha, se alimenta com biscoito e café e se prepara para ir à casa do Prefeito Fim. O trimm toca novamente.
-Alô!
-Boris, aqui é Duharte. O Prefeito Fim está te convidando para almoçar na casa dele hoje.-Sim, sim, diga a ele que já estou indo.
Quando o sol do meio dia arde de calor, o trimm lhe causa despertar, Boris dá um pulo da cama com o susto.
-Alô.
-Boris? É Duharte. O Prefeito Fim quer te convidar para um almoço em sua residência hoje.
Boris confirma a presença, agradece ao convite feito pelo fiel companheiro da prefeitura.
Duharte é um rapaz com sabedoria fraca, mentalidade devagar, pouquíssimo estudo e problemas traumáticos de infância. A cidade sempre o acolheu, desde da fatalidade que aconteceu aos seus pais.
Quando Duharte tinha apenas seis anos, seus pais contraíram uma virose contagiosa. Uma espécie de tremedeira febril, da qual acreditavam ser uma maligna força espiritual. A cidade pequena recebeu a notícia e ficou com medo dos Granja. Por pior que fosse, o pai e a mãe de Duharte já haviam procurado os médicos do posto municipal, mas nenhum dos médicos conseguiu diagnosticar a doença. A filha mais velha, mesmo antes de contrair a estranha deficiência física, pediu para o Prefeito Quarenta cuidar de Duharte enquanto ela prestava atenção aos pais. Duharte foi para uma creche da prefeitura e nunca mais viu sua família. O pai morreu três horas antes da mãe, que tremia os dentes e se debatia na cama com os olhos sangrentos (como o pai). A filha já havia contraído a virose não descoberta e morreu dias depois da mesma forma, só que com umas dores a mais: A dor da perda e a dor do destino – a morte certa, idêntica, do mesmo jeito –. Duharte teve a confirmação da morte de sua família quando completou nove anos. Os parentes não quiseram cuidar dele. A cidade pequena se propôs em ajudar o menino que, aos poucos se transformou num pobre coitado feliz. E foi isso que o fez ficar com essas seqüelas para sua vida.
Boris se banha, se alimenta com biscoito e café e se prepara para ir à casa do Prefeito Fim. O trimm toca novamente.
-Alô!
-Boris, aqui é Duharte. O Prefeito Fim está te convidando para almoçar na casa dele hoje.-Sim, sim, diga a ele que já estou indo.
Labels: virose misticismo
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