Ao Nada
Temos tudo e se fossemos sem nada estaríamos perfeitamente bem. Aliás, só o avanço das descobertas e invenções que poderia nos trazer tamanha facilidade para realizar tarefas. Ou até mesmo a comida pronta pra nos trazer tanta preguiça. O Computador despertou a agilidade de catalogar e armazenar, arquivar e digitalizar e proteger o lixo dos papéis. Se não fosse o Google, a maior invenção do século XX, o mundo não estaria tão mais ágil, com a facilidade de encontrar a informação e o desejo que realmente quer em poucos segundos. A internet não existiria sem o computador e suas idealizações, passando a ser um grande marco para a Era do Conhecimento. Assim, antes da digitalização ser inicializada, as máquinas de escrever serviam compulsivamente aos autores, escritores e escritórios, com pilhas de folhas de papel. O que seria da tela do computador sem a televisão e essa sem a invenção do rádio e esse das ondas transmissoras? Assim, a Era do Conhecimento nos abraça a cultura pela rapidez com que o mundo usufrui das matérias descobertas, desde do carvão e vapor (Revolução Industrial) até as invenções do telefone e da luz elétrica. A pólvora não adiantaria de nada se não houvesse a religião. Os costumes foram se florescendo e as regras de postura ficaram mais soltas. Se não fossem os ritos não haveria a música e essa não passaria pela regressão dos produtos se não fosse a pirataria e a extinção do dvd, cd, vinil e fitas K-7. Nem existiria o Mercado se não tivessem descoberto a domesticação de animais de corte e nem a demanda de frutas e verduras e legumes se o mundo não atravessasse a Revolução Agrícola em 20 mil antes do Cristo. Não haveria chave de fenda nem parafuso caso, algum homem-primata, não tivesse inventado a roda com suas armações em paus e pedras, na Idade da Ferramenta, para a defesa e para a caça. Não teríamos inventado as roupas se não fosse o pudor, nem mesmo o telhado se não fosse a caverna. Não haveria a matemática se não fossem os grupos ancestrais divididos. Não poderia existir o nome das coisas sem a fala. Não haveria a palavra se não fosse o urro. Não haveria o bacon se não fosse a descoberta do fogo para impulsionar uma das maiores provas da nossa evolução. Não haveria tudo. O que falta é o que ainda não temos.
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