Amigo the Josué
Quatro atores encenam a Odisséia no palco.
A cadeira para Herodes está reservada e vazia.
O povo mais próximo escuta melhor a cena.
Penélope está com a mão no ombro do filho.
Telêmaco, sem camisa e túnica, escuta o pretendente de sua mãe.
O personagem é Eurímaco, o pretendente.
-“Senhor és do Palácio, e enquanto a pátria for habitada, príncipe, não temas...”
Os meninos estão pouco se lixando para a peça.
Mas Ébano está nervoso devido as batatas-doce.
-Não estou agüentando – sussurrou Ébano à Ele.
-Solte silenciosamente.
-Não vai dar, vai ser uma explosão.
Entra em cena Minerva disfarçada de rei Tafos, Mentor.
Um ator segura Vésper por um pau fino no alto da cena.
Telêmaco tira a túnica, fecha uma parte da cortina preta,
Deita-se na cama e se cobre com lã de ovelha.
Outra parte da cortina se fecha pelo ator que segura Júpter.
A estrela D’alva sai de cena pelo lado do público.
O povo aplaude o fim do primeiro Ato.
-Solta! Solta agora! – sugere Ele.
Ébano fecha os olhos e solta aliviado, sacode a vestimenta.
-Não mexe! – Diz Ele – Vamos andando e deixa vazar.
-Quente pra Satã. Sinta, Josué.
Ninguém ouviu a flatulência. Eles caminham entre as palmas.
Mas o odor deixa rastro.
*
Labels: festa de Dionísio
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